É crescente a necessidade de falarmos sobre sustentabilidade e ainda mais necessário, realizarmos estratégias sustentáveis assertivas, que impactem positivamente o meio ambiente.
As estratégias sustentáveis corporativas são ações baseadas em três aspectos definidos pela Global Reporting Iniciative: Desempenho Econômico, Responsabilidade Sociocultural e Responsabilidade Ambiental.
O objetivo é que o desenvolvimento econômico e o atendimento das necessidades das empresas sejam realizados sem comprometer as gerações futuras.
Qualidade dos produtos e métodos de produção e sustentabilidade
Por vezes, encontrar maneiras sustentáveis de produção pode ser mais difícil, dependendo do nicho ao qual a sua empresa está inserida, mas existem boas práticas e indicadores que podem fazer parte da rotina da maior parte das empresas e por todos os cidadãos.
1. Influencie colaboradores com ações de conscientização
Você tem a oportunidade de conscientizar e organizar um grupo, através de estratégias e informativos que promovam a sustentabilidade no meio empresarial, através de processos bem esclarecidos.
Incentive a economia de papel, água e energia. Promova campanhas que os façam refletir se realmente precisam fazer uma impressão, fechar a torneira quando não estiverem utilizando e desligar os equipamentos todos os dias após o fim do expediente.
2. Energia renovável no processo de produção
A Federal Energia iniciou o ano de 2022 com mais de 600 placas solares instaladas. O objetivo é que a médio prazo todas as operações sejam realizadas através de fontes de energia renováveis.
Com o alarmantes impactos causados pelos gases poluentes na atmosfera, que precisam da sua queima para gerar energia, buscou-se fontes de energia alternativas que pudessem minimizar as emissões.O sol é a maior fonte de energia renovável, sua ampliação é amplamente disponível em todo o planeta de maneira renovável, limpa e sustentável.
Segundo o levantamento feito pela Opinion Box, 82% dos brasileiro afirmam que a sustentabilidade é importante para o cotidiano e 37% dos entrevistados, já deixaram de consumir produtos de empresas que não atendem a agenda de preservação do meio ambiente.
3. Descarte o lixo eletrônico corretamente
Computadores antigos, teclados, impressoras e demais dispositivos eletrônicos contém metais pesados que podem contaminar o meio ambiente e existem maneiras específicas para descartá-los.
Caso o produto esteja em boas condições, você pode doar para ONGs ou outras organizações, caso não esteja, você poderá encaminhar para um empresa de reciclagem ou ainda devolver ao fabricante para que ele dê a destinação correta após o término do ciclo de vida do produto.
4. Procure projetos que façam sentido para sua empresa
Existem várias maneiras de contribuir com o meio ambiente, implementando novos hábitos, procurando alternativas para o consumo ou compensando embalagens através de uma cadeia reciclável. O setor empresarial precisa falar mais sobre o consumo consciente, energias renováveis e gerações futuras.
Abaixo, alguns projetos de incentivo à energia renovável no Brasil:
PROINFA: o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica é um projeto que tem como objetivo a diversificação da matriz energética brasileira a partir das fontes de energia renovável.
Resolução Normativa 482 da ANEEL: marco regulatório que normatizou a geração distribuída de energia no Brasil e definiu o sistema de compensação de energia elétrica, que permite aos consumidores gerarem sua própria energia a partir de fontes renováveis e injetá-la na rede elétrica, sendo recompensados pela distribuidora com créditos que abatem o consumo da conta de luz.
Resolução Normativa 687: atualização da Resolução 482 que a ANNEL publicou em 2015, trazendo novas modalidades de geração distribuída e ampliando a validade dos créditos de energia para 5 anos.
Convênio ICMS 16/15: o convênio 16/2015 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) dá permissão aos estados, por meio de leis próprias, conceder isenção do ICMS incidente sobre a energia da rede consumida por unidades com geração distribuída que foram compensada por créditos do sistema de compensação da RN 482. Hoje, vinte e sete (27) estados brasileiros mais o Distrito Federal já aderiram ao convênio.
Lei Nº 13.169/15: publicada em 6 de outubro de 2015, a lei zera as alíquotas do PIS/Pasep e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) sobre a energia da rede fornecida às unidades consumidoras com GD e que foi compensada pelos créditos.
Lei Nº 14.300/22: publicada em 6 de janeiro de 2022, a lei trouxe o novo marco legal da geração distribuída no Brasil, sobrepondo as regras da RN 482 e definindo um novo modelo de valorização dos créditos energéticos.
Na Federal, somamos energia para construir um futuro melhor.