O metaverso e as expectativas para a logística

A comunicação nos meios digitais através de ferramentas de mensagens instantâneas como o Whatsapp, Skype e GTalk, já possibilita a interação entre pessoas de localidades distintas, mas durante o isolamento, as empresas aumentaram o ritmo de reuniões online, crescendo assim a procura por alternativas remotas de comunicação e a necessidade de interações visuais.

Não dá pra negar o quanto a tecnologia evoluiu nestes últimos dois anos, mudando completamente a maneira como a produção de conteúdo é feita e mesmo com aproximadamente 20.900.000 resultados nas pesquisas do Google, o metaverso ainda parece uma utopia para muitas pessoas.

Em Outubro de 2021, Mark Zuckerberg demonstrou bastante interesse na tecnologia do Metaverso, arriscando inclusive o nome da sua empresa Facebook Inc. ao alterar seu nome para Meta. A atitude atraiu olhares de grandes personalidades dos negócios, como Bill Gates e marcas como a Nike e Microsoft, que já estão movendo suas peças no mundo virtual.

Você consegue imaginar a experiência de ter todo o processo de distribuição da sua empresa se materializando na frente dos seus clientes, como propõe o metaverso?

Mas o que é o metaverso e como foi criado?

O termo metaverso é originário de uma obra de Neal Stephenson, chamada Snow Crash, cujo personagem principal é um entregador de pizza, mas no metaverso ele é um príncipe samurai. Entretanto, seu conceito já existia desde 1984, criado por William Gibson, em seu livro Neuromancer.

O metaverso é um espaço compartilhado de realidade virtual, caracterizado como Mundos Digitais Virtuais em 3D (MDV3D), um sistema dinâmico que se modifica em tempo real à medida que os usuários vão interagindo. Essa interação pode ocorrer em menor ou maior grau, dependendo da interface adotada.

Em 1996, as primeiras representações virtuais de vida surgiram com os “tamagochis”, um “bichinho virtual” que precisava de cuidados para que pudesse sobreviver. Hoje, temos outros jogos muito mais desenvolvidos como Second Life, Fortnite e Minecraft.

Tamagochi, 1996.

Neste mundo novo ainda em desenvolvimento, será possível comprar, vender, viajar, trabalhar e se relacionar. De um olhar mais voltado para o corporativo, empresas poderão ter seus processos muito mais humanizados à serviço da experiência dos seus clientes.

O Meta, Nvidia e Epic Games, são empresas que já expandiram suas visões e adotaram em seus projetos, o objetivo de conectar o mundo virtual à interações humanas, desenvolvendo dispositivos e plataformas capazes de construir e transitar por ambientes digitais. 

A ideia é fazer com que o metaverso seja visto ao nosso redor, através das tecnologias dos óculos virtuais e pulseiras que captam movimentos.

O Metaverso e a logística

Hoje, a qualidade é o básico de um produto. Estamos diante de clientes que querem entrega rápida e uma equipe de atendimento ágil em todos os processos. No metaverso, a interação dos usuários com um ambiente tridimensional possibilitará a busca pelas melhores alternativas para as demandas logísticas.

Se você acredita que a experiência do cliente é tudo, imagine oferecer uma visita por toda a cadeia suplly chain da sua empresa, permitindo a visualização de todos os seus processos, com embarcadores e transportadoras engajados na realidade virtual de forma colaborativa para oferecer, via óculos de realidade virtual, o carregamento do produto, trajeto do veículo até a sua chegada, em tempo real.

Estimam-se cerca de 5 anos para o desenvolvimento e popularização do metaverso, visto que ainda existem algumas insuficiências como variáveis quânticas (mapas e programações), internet 5/6G e o barateamento dos dispositivos. Porém, acompanhando os investimentos que continuam surgindo, as expectativas estão altas!

Mentalidade, cultura e comportamento de inovação são os primeiros passos para a chegada do metaverso, no entanto, usar uma nova tecnologia não garante inovação, a inovação está na forma criativa de utilizá-la, com todas as potencialidades dos processos internos e muita colaboração entre fornecedores e colaboradores.

Todos prontos para a 5ª revolução?

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